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Sua precificação está matando o lucro? Veja como corrigir

Sua precificação está matando o lucro? Veja como corrigir

Um dos maiores vilões invisíveis dos pequenos negócios é a precificação errada. Muitos empreendedores acreditam que basta olhar o concorrente ou somar custos diretos para definir o preço. O resultado? Uma agenda cheia, mas um caixa vazio. Precificar não é apenas colocar um número em um produto ou serviço — é alinhar valor, estratégia e sustentabilidade do negócio.

Por que a precificação é tão crítica

Preço mal calculado pode levar a dois extremos igualmente perigosos:

  • Preço baixo demais: atrai clientes, mas não cobre custos. Gera volume sem lucro e esgota o empreendedor.

  • Preço alto sem justificativa: afasta clientes porque não comunica valor. Gera baixa demanda e queima de imagem.

O equilíbrio está em calcular corretamente os custos, projetar margem e comunicar o valor entregue.

Os 3 maiores erros de precificação em pequenos negócios

  1. Ignorar custos ocultos. Muitos só consideram insumos e esquecem aluguel, energia, transporte, marketing e tempo de preparo.

  2. Desconsiderar impostos. O DAS ou encargos trabalhistas não podem ser pagos com “dinheiro que sobra”. Devem estar embutidos no preço.

  3. Não incluir pró-labore. Retirar apenas “o que der” no fim do mês é insustentável. O trabalho do empreendedor tem custo e precisa ser remunerado.

Como calcular de forma simples e prática

Não é preciso fórmulas complexas para começar. Um bom ponto de partida é:

  • Liste custos fixos e variáveis. Inclua aluguel, energia, internet, insumos, embalagens e impostos.

  • Some pró-labore. Quanto custa manter o empreendedor trabalhando no negócio.

  • Divida pelo número de serviços/produtos vendidos por mês. Esse é o preço mínimo de equilíbrio.

  • Acrescente margem. Margem não é luxo: é o que permite reinvestir e crescer.

Revisão contínua da precificação

Mercado, custos e comportamento dos clientes mudam. Por isso, é essencial revisar preços regularmente:

  • A cada trimestre, reavalie custos e ticket médio.

  • Analise a agenda. Se está cheia mas o caixa não sobra, provavelmente o preço está baixo.

  • Ajuste gradualmente. Pequenos aumentos em serviços mais demandados são menos dolorosos que mudanças bruscas em toda a tabela.

Quando o preço errado é sintoma de estratégia falha

Às vezes, não é apenas o cálculo que está errado, mas o posicionamento. Se o negócio atrai clientes apenas pelo preço, dificilmente terá margem saudável. Construir valor percebido (atendimento, diferenciação, experiência) é parte da estratégia de precificação.

Se você precisa de ajuda em sua estratégia. Fale com a Souza.


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